sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ser humano? Sentes?

Só é ser humano quem sabe sentir o amor. Não importa as palavras, mesmo aquelas, que nos fazem pensar e nos deixam a reflectir sobre as inconstantes da vida que tanto nos atormentam nos grandes apertos, que se adjectivam pelo sofrimento. Não é os conhecimentos, que adquirimos ao longo do curto espaço de tempo que tanto designam por vida, que faz nós filhos de Homem. Não são os olhares observadores, que tanto criticam qualquer um que passe na mira do felino. Não são os olhares, que, minuciosamente, relatam a vida dos outros percorrendo ouvidos e bocas. Não são as grandes e numerosas amizades que faz de nós importantes, que faz de nós as pessoas mais importantes onde se tem contactos para tudo que precisarem e, até mesmo, abusar da santa paciência. Não importa a riqueza, o dinheiro, o esterco que tanto interesse provoca naqueles que ambicionam ter uma vida melhor, melhor qualidade de vida. A isso chamo esterco que cheira mal, sim, porque há esterco que cheira bem…

Não é ter um belo emprego, uma bela casa e filhotes e cães que se constrói o ser humano exemplar, não é um casamento feliz que provoca a vida que tanto se promete no matrimónio. Não é por não ser racista que nos torna dignos de tal cargo, ou até mesmo negar ao preconceito. Não é ter amigos chineses, uns menos brancos que outros, ou até mesmo amigos que amam da mesma maneira mas apaixonam-se pelo mesmo par de mamas ou pela mesma barba na benta.

Não é por ser natural, simples sem complexos e sem feitios. Não é por ser famoso até mesmo milionário e famoso que faz o indivíduo o ser mais desejado do planeta.

Não, não é por ser homem ou mulher que reside a diferença. Não é pela pureza e mistério… até que de mistério a virtude não possui.

Não é por chorarmos, ou por sermos mais sensíveis que faz de nós humildes e ingénuos. Não por sermos fortes, no qual ninguém lhes pisa…

Não é por ser criativo, original, humilde, corajoso, perspicaz, bondoso, audaz, digno que o homem atinge a tal título.

Mas afinal? O que será necessário? Ser humano é não ser ninguém?

Não, ser humano é sentir, é sentir tudo que é!

É sentir orgulho, é sentir o olhar, é sentir as palavras que declamam, é sentir amor pelo prazer de adquirir conhecimentos, é de sentir o esforço cravado na espinha de atingir uma vida melhor, é sentir o sofrimento, o mesmo que as nossas mães sentiram quando nos pariram.

É recordar o passado, sentir o presente e sentir a ambição de um futuro esperançoso.

É sentir o amor pelos amigos, é sentir amor pelos pais, é sentir quem realmente somos sem farsas e máscaras.

Desde o primeiro momento que olhámos a luz do dia até ao último luar reflectido no nosso olhar, somos ser humanos quando sorrimos para a partida com orgulho dos que ficaram, do que construímos e de ir sempre com a ideia de que o que avistarmos dali para a frente o fá-lo-emos através dos sentidos, pois na vida ouve-se o sofrimento que carregamos aos longos passos de vida que caminhámos, saboreia-se os frutos que se colhe nas nossas aventuras e reconhecimentos, fruto do conhecimento, olha-se aos dissabores da vida, toca-se o que de nós foi construído e cheira-se o arrependimento e orgulho que assinam a vida traçada pelo amor deveras sentido.

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Rui Vilarinho

terça-feira, 22 de junho de 2010

Deus sonhe!

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Deus dê-me voz

Para agradecer aqueles

Que derramam lágrimas

Pelo meu orgulho e sucesso.

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Deus dê-me força

Para continuar o que ainda não terminei,

Para que a minha juventude seja eterna

Sendo a minha escrita uma criança

Ingénua que sabe dançar e brincar.

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Deus dê-me alento

Para que nunca sejam esquecidos

Os feitos dos grandes Homens da História Portuguesa,

Para que o seu trono seja fortificado

Pela luz do infinito.

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Deus dê-me luz ,

Para que o coração seja iluminado,

Para que descubra do que o português é feito.

Para que eu orgulhe o povo,

Que espera ansiosamente pelo Rei

Na manhã de nevoeiro serena,

Que nunca mais se desvanece

Não por fora, mas sim no olhar.

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Deus dê-me um novo respirar,

Um novo olhar, para que o Homem de amanhã

Seja puro e não filho de finura

Como o de hoje.

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Deus dê-me asas,

Para observar o horizonte

Que tanto ambiciono atingir

Sem nunca causar tristezas nem esperanças.

E levo-vos comigo

Porque peço a Deus para que nunca seja como vós.

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Peço-te a Ti, Deus, porque nunca recusas o meu pedido!

Peço-te a Ti, Deus, porque nunca me julgas sem nunca ser culpado!

Peço-te a Ti, Deus, porque és eterno!

Peço-te a Ti, Deus, porque de ti fui feito!

domingo, 30 de maio de 2010

A esperança de um amanhã melhor...

Nada me irá deter!

Nada irá destruir o que construí!

As minhas pegadas nunca se irão desvanecer

Na areia branca, pelo mar salgado,

Pois o meu caminho está destinado,

O caminho da Liberdade.

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Nada me irá deter!

Sou mais forte que os vossos olhares,

Os vossos olhares críticos com ódio.

Sou mais forte que o vosso poder hipócrita.

Sou mais forte que o vosso pensamento.

Sou mais forte, porque sou dono do meu

Próprio coração e tudo que faço

Não é para vos agradar

Mas sim para que cresça a minha obra, através do orgulho

E desejo, que atravessa as entranhas do meu coração.

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Com ela cresço como uma árvore

Onde ramifico os meus louros, as minhas pequenas escritas.

E cada folha que crescer será por aqueles que me ajudaram.

E cada flor será pelos momentos que ainda irei viver.

Cada fruto será cada orgulho, cada criação feita através da motivação

Para construir o pequeno reino que cresce

Não por fora, mas sim no coração

Que exprime através do sorriso,

A felicidade que sempre ambicionei!

E que de vós dela não nasceu,

Que dela não vos orgulha

Que dela não vos agradece.

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E cada folha que cair será colhida por aqueles que nunca desistem

Para que seja grande, para que seja filho de liberdade!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

FINALMENTE!

FINALMENTE!
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FILHO DE LIBERDADE

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O MEU 1º LIVRO À VENDA!
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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Escrevo como quem canta!

Escrevo como quem canta,

Com a alma e coração,

No último luar avistado

No céu pintado de luz.

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Porque é que a vida nos trai?

Porque é que o nascer de um novo dia,

Nos oferece a esperança que tanto buscámos,

Mas que se desvanece ao longo do dia,

Que acaba por se dissipar,

E que dá ao lugar ao medo e à desilusão?

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Porque é que o olhar nos trai?

Porque é que os que mais amamos,

Mudam o olhar quando caiem em tentação?

Porque é que a nossa boca nos trai?

Quando ouvimos o que menos desejamos

E nos magoa cada vez mais,

Quanto mais a pessoa é importante para nós?

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Até tu, sorriso… Porque me trais?

Porque não és sincero quando preciso de ti?

Muitas das vezes pedimos um sincero sorriso,

Daqueles que ninguém o consegue descrever,

Cheio de orgulho e sabor…

Mas que nunca ninguém saciou!

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Sou filho de liberdade

Pois a vida traiu-me!

E todos os dissabores

Que por ela correm, como um rio, também!

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Traíram-me sem nunca pensarem

No pequeno luar, iluminado pela dor,

Que brotou no meu pequeno relógio

Junto à alma, e que cresceu desde então!

Esse que já não sara,

Devido às imagens empregadas na minha mente.

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Sozinho, busquei algo que sarasse!

Procurei no amor, mas a traição era cada vez maior!

Procurei na amizade, mas a dor precisava de mais respostas!

Procurei na fala, mas ninguém compreendeu!

Procurei na música, e quase alcancei…

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Já sem esperanças para procurar,

O que realmente poderia não me trair,

Gritei pelo impossível, que afinal de contas,

Com o passar do tempo, divulgou-se nas minhas mãos.

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E com a dor já sarada, que nunca mais voltou,

Hoje admiro-te, elogio-te, olho-te e sinto-te…

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Porque é que a escrita não me trai?

Porque de mim foi feita.

E se de mim foi feita, foi porque Deus quis que assim fosse:

Que eu sonhasse para nunca perder a esperança de te encontrar!

Obrigado! R.V

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Uma Boa-Nova



Passaram anos de vida...


Passaram sorrisos e olhares que ficaram gravados na minha mente como forma de sobrevivência, para que a minha alma continuasse a arder, para realizar o que mais queria atingir.


Correu-se muita tinta, muitas lágrimas, muitos orgulhos, muitas desilusões e uma só certeza: o meu desejo tinha que ser observado pelos que buscam a felicidade, para que também sentissem a necessidade de expressarem o que realmente os fazia voar.


A minha juventude, condicionada pelos problemas que carregava, fez com que a solidão invadisse o meu corpo, a minha mente. E a única forma de me expressar, para não cair em tentação, foi a escrita.


Com papel e caneta, dei espaço à imaginação, ocupado pela solidão, que acabou por desaparecer, e escrevi sobre mim mesmo.


Desabafava como nunca desabafei.


E foi desde aí, que me tornei Filho de Liberdade, capaz de enfrentar tudo, até mesmo, os olhares atentos.


Tornei-me um pássaro que voa no céu azul, que tanto ambiciono atingir, tornei-me em pedaços de amor conjugados, tornei-me aventureiro, tornei-me filho de mim mesmo.






Libertai a felicidade


E que toquem os sinos de Portugal.


Cantai hinos


E espalhai a liberdade!








FILHO DE LIBERDADE




RUI VILARINHO






BREVEMENTE!